Vastos são os avessos do medo que tenho
dessa coragem que mantenho posta à margem
dessa metade conhecida do todo de mim mesmo.
Eu que não sou nem assim tão avesso à vastidão
se me visto por vezes de toda essa imensidão
é para estar no avesso do fim do que não é o começo,
que o preço de querer a vida é talvez perdê-la
ou talvez tê-la pelo avesso...
E eu quase sempre nada começo,
só peço aquilo que me basta,
sem ter por nada qualquer apreço,
o que mereço ou não mereço basta.
Sou eu que sempre esqueço
que mereço o avesso de qualquer começo,
que é nunca ter aquilo que me basta,
E viver somente daquilo que tanto se gasta...
dessa coragem que mantenho posta à margem
dessa metade conhecida do todo de mim mesmo.
Eu que não sou nem assim tão avesso à vastidão
se me visto por vezes de toda essa imensidão
é para estar no avesso do fim do que não é o começo,
que o preço de querer a vida é talvez perdê-la
ou talvez tê-la pelo avesso...
E eu quase sempre nada começo,
só peço aquilo que me basta,
sem ter por nada qualquer apreço,
o que mereço ou não mereço basta.
Sou eu que sempre esqueço
que mereço o avesso de qualquer começo,
que é nunca ter aquilo que me basta,
E viver somente daquilo que tanto se gasta...