IN DECIFRÁVEL
No claro, me faço escuro
No escuro, me faço claro
É que gosto de ser ao contrário
Buscando palavras diferentes
Me encontro em mim mesmo, indiferente
A toda uma teoria
Me resta apenas versos encruzilhados
Depois sou interrogado
E invento sentido
Para o que eu não compreendia
Deixo-lhe uma mensagem,
Confusa, embaralhada
Perdida em palavras,
Montada em estrofes
Versos e poemas escondidos
Não se traduzem com o cérebro
Se entendem com o coração.
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Extraído do livro: BUQUÊ SUBULATA, disponível para download na seção e-livros.