ENTRE A CANETA E O PAPEL!
Há uma cumplicidade entre a caneta e o papel
Quando se começa a dedilhar uma poesia
Há entre os dois, um misto de pura magia
Com a abelha na colmeia, cuidando do seu mel.
A caneta divaga e escreve em palavras mais de cem
E o papel nada recusa do que lhe alguém lhe faz
Seja falando da guerra, da pobreza, do ódio ou da paz
Seja mesmo sobre a lua, o sol, o mar, o mal ou o bem.
Logo o papel se rasga se algo não corre da melhor maneira
Mas a caneta nem se aborrece e logo ataca como arteira
Voltando de novo a rabiscar mil renovados sentimentos
Porque entre eles a poesia nunca, mas nunca morrerá
E se for preciso, desse papel, um avião se construirá
Para então apregoá-la ao mundo …e aos quatro ventos!