ENTRE A CANETA E O PAPEL!

Há uma cumplicidade entre a caneta e o papel

Quando se começa a dedilhar uma poesia

Há entre os dois, um misto de pura magia

Com a abelha na colmeia, cuidando do seu mel.

A caneta divaga e escreve em palavras mais de cem

E o papel nada recusa do que lhe alguém lhe faz

Seja falando da guerra, da pobreza, do ódio ou da paz

Seja mesmo sobre a lua, o sol, o mar, o mal ou o bem.

Logo o papel se rasga se algo não corre da melhor maneira

Mas a caneta nem se aborrece e logo ataca como arteira

Voltando de novo a rabiscar mil renovados sentimentos

Porque entre eles a poesia nunca, mas nunca morrerá

E se for preciso, desse papel, um avião se construirá

Para então apregoá-la ao mundo …e aos quatro ventos!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 04/12/2011
Código do texto: T3371151
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