Amarras

 

 

A sensibilidade podada conduz tua satisfação

Ao ato de se despires de novo

Para que seja tomada, domada

Como da primeira vez.

 

Acabas por aninhar-se em descontentamento

Cheia de vazios, ensurdecida de silêncios

Sem querer perceber que a primeira vez

Já ficou pra trás.

 

Solte as amarras...

Liberte a fêmea que teu nome escraviza

E o prazer se fará novo, rejuvenescido e quente a cada toque

Como que sóis nas pontas dos dedos a passear na pele.

 

*Dedicado a todas as mulheres livres aqui representadas por minha amiga Mariah Silva.

 

 

 

Flávio Omena
Enviado por Flávio Omena em 02/12/2011
Reeditado em 02/12/2011
Código do texto: T3368689
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