Amarras
A sensibilidade podada conduz tua satisfação
Ao ato de se despires de novo
Para que seja tomada, domada
Como da primeira vez.
Acabas por aninhar-se em descontentamento
Cheia de vazios, ensurdecida de silêncios
Sem querer perceber que a primeira vez
Já ficou pra trás.
Solte as amarras...
Liberte a fêmea que teu nome escraviza
E o prazer se fará novo, rejuvenescido e quente a cada toque
Como que sóis nas pontas dos dedos a passear na pele.
*Dedicado a todas as mulheres livres aqui representadas por minha amiga Mariah Silva.