CONCENTRADA NO SILÊNCIO
MOR
No silêncio daquela sala
Uma luz concentrada.
A poesia que dela exala
Por alguém é esperada.
Viver só com o pensamento
Da distância que separa.
Na poesia o delineamento
Só nela que se ampara.
Nostalgia de uma noite
O sono nunca chegava.
Longe de qualquer afoite
Da poesia exalava.
De tudo já olvidava
Já um novo encontro.
E nem mesmo planejava
Seria um desencontro.
São José/SC, 01 de dezembro de 2.011.
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