Encerro minha viagem
Tão rápido toma conta, não dá tempo pra respirar
A loucura só faz aumentar a agonia e o torpor
No nevoeiro não há como se encontrar
Cabeça e coração só conhecem a dor
Trêmulo o corpo se põe inteiro a chorar
Lágrimas de sangue são mais dolorosas
No escuro não há vida, não há como perseverar
Somente folhas mortas caídas são companias
A luz das trevas se faz presente nesse lugar
Lugar esse merecido aos maquiavélicos
Recanto dos sugadores de sangue, poucos
Mas assim como eu, sabem onde devem ficar
Morte rápida, somente para os de bom coração
Os que se fartam com a tristeza merecem continuar
Pra sofrer além do impossível, pra viver de ilusão
Sem saber o que é paz, vivendo a se lamentar
Quando os pecados são muitos, diminuem as expectativas
Conforma-se o indivíduo com a angústia
Mas não deixa de viver no túmulo, na terra defectiva
Suas palavras são mentiras, são calunias
Refugio dos covardes que não sabem se defender
Mente insana, corpo retalhado, tudo bagagem
Passo nos abismos do destino a me esconder
Passo espreitando pelos cantos, encerro minha viagem.
Sinto-me assim hoje.
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Rosa minha, desfolhando-se, flor mais querida
Lamenta-me minha alma pelos seus prantos
Em te ver assim pela vil angústia vencida
Em meio a dor de outro amor e outros tantos
Suas pétalas, vermelhas, que jazem no chão
Como as lágrimas que das nuvens dos olhos caem
Como sangue que derrama de seu coração
Rosa querida, é minha dor também lê-la: pasmem!
Rosa minha amiga, não posso abraçá-la, neste momento
Mas que pensas de ti no sofrimento, alguém que te quer bem?
Que longe está, mando-te então meus melhores pensamentos
Tentando imaginar que a ti possam acudir: sinto isso também
Por pura empatia, de quem um dia viveu algo semelhante,
Rosa destemida, levanta-te desse negro túmulo um dia
Suba pelos abismos da alma e bota um sorriso no semblante
E venha conosco brindar sua Nova Viagem: Talvez na alegria!
Lamenta-me minha alma pelos seus prantos
Em te ver assim pela vil angústia vencida
Em meio a dor de outro amor e outros tantos
Suas pétalas, vermelhas, que jazem no chão
Como as lágrimas que das nuvens dos olhos caem
Como sangue que derrama de seu coração
Rosa querida, é minha dor também lê-la: pasmem!
Rosa minha amiga, não posso abraçá-la, neste momento
Mas que pensas de ti no sofrimento, alguém que te quer bem?
Que longe está, mando-te então meus melhores pensamentos
Tentando imaginar que a ti possam acudir: sinto isso também
Por pura empatia, de quem um dia viveu algo semelhante,
Rosa destemida, levanta-te desse negro túmulo um dia
Suba pelos abismos da alma e bota um sorriso no semblante
E venha conosco brindar sua Nova Viagem: Talvez na alegria!
(Alexander Herzog)
Estou torcendo para você encontrar o que faça brilhar novamente sua Vida. O texto está belíssimo, fortíssimo. E passado esse conflito seu, que sorria novamente. Porque é a melhor parte de ti. E é a que creio que deva prevalecer. Aquele grande abraço de sempre!
Estou torcendo para você encontrar o que faça brilhar novamente sua Vida. O texto está belíssimo, fortíssimo. E passado esse conflito seu, que sorria novamente. Porque é a melhor parte de ti. E é a que creio que deva prevalecer. Aquele grande abraço de sempre!
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Caro Alexander, obrigada pela interação aos meus tristes versos.
Bjos em seu coração...
Caro Alexander, obrigada pela interação aos meus tristes versos.
Bjos em seu coração...