DOIS MIL E ONZE NATAIS
Que não seja este o Natal dos celulares,
dos televisores,
dos carros ou bicicletas.
Que não seja este o Natal dos Shoppings-Centers,
da 25 de Março,
do feriado prolongado ou dos papais-noéis.
Que não seja este o Natal da violência,
da fome,
da intolerância ou da desesperança,
mas...
que seja sim o Natal dos braços erguidos,
dos joelhos no chão,
dos louvores e orações.
Que seja sim o Natal da poesia,
da confraternização,
do encontro Homem e Criador,
do milagre.