PERFUME POÉTICO
Não quero que minha poesia
seja tão fria presa a um papel
quero elas presas mas livres
entrando na mente e corações
não quero escrever poesias
com palavras desafinadas
como um violão empoeirado
jogado num despejo qualquer
não quero que sejam melosos
como agudos amargos do violino
não quero ser um poeta da industria
aqueles que fabricam poesias
para vender mais,visando o viu metal
poesias frias sem amor,sem energia
não quero uma poesias inssípida
que não tenha o tempero poético
Quero que mirem na mente e alma
que preencham vãos e lacunas
e nelas eu possa de certa forma exalar
o sereno do bom perfume poético
que um dia em mim derramou,
contagiou esse humide escrevinhador ...
Mr.Castilho