O Viajante

Recolheu as pedras em um tempo bom.

Pra poder andar por alí ele apagou as pegadas

que à beira da estrada, intensificava o sujeito.

Sujeito que ainda anda em passos curtos,

sim ... ele não pretende chegar em casa!

Fará disso, sua mais longa aventura.

Voar? Ele não tirará os pés do chão.

Correr ? Ele não terá pressa em seu objetivo.

Seu Objetivo é sustentar todas as preocupações

em um dia extenso , caminhando sem noção de tempo.

As mudanças o atrapalham, ele segue instintos.

Os seus pés o controlam, sua mente entra em um estado

de paz, de calma, de controle. Em um instante

temos um filósofo contando seus contos pra si mesmo,

rindo de qualquer loucura que o atinja.

Não haverá final algum, seu destino é

explorar sentidos, sentidos que farão parte de sua vida.

E ao acordar , na sombra de uma árvore,

ele levantará e caminhará , longe ou perto,

não importará a distância... só irá parar

quando preencher sua alma viajante.

Pedro Menna
Enviado por Pedro Menna em 01/12/2011
Reeditado em 10/12/2011
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