Dor profunda*
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Como a dor é funda
não basta
o pranto que se engole,
não sobra
o sonho que afunda
Na alma
quanta angústia
no corpo
a vergonha desnuda
do algoz que bebe e se embriaga
nas dores fundas
das agonias lentas
de sonhos sem referências
de uma inocência
tomada e perdida.
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Alzira Paiva Tavares
Olinda 01/12/2011