Dor profunda*

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Como a dor é funda

não basta

o pranto que se engole,

não sobra

o sonho que afunda

Na alma

quanta angústia

no corpo

a vergonha desnuda

do algoz que bebe e se embriaga

nas dores fundas

das agonias lentas

de sonhos sem referências

de uma inocência

tomada e perdida.

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Alzira Paiva Tavares

Olinda 01/12/2011

arizla
Enviado por arizla em 01/12/2011
Reeditado em 07/02/2014
Código do texto: T3365854
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