Numeradas
Eu ouço a brisa da vida
Murmurar uma canção de plenitude
Páginas de desprendimento
Numeradas
E como os números são infinitos
Sento-me na pedra e espero
Que todas as coisas passem
E reste a canção eterna
Da indiferença produzida pela contemplação
Da ausência de perplexidades
E da paz absoluta
E incolor