Ah poeta,
Refém das próprias palavras
Tão tristes, tão amadas... Tão longe de onde esta.
Cativeiro vivo,
Um animal arisco
Perdido em qualquer lar
Um mundo inteiro o habita
Mas o amor é sempre despedida
De quando o achar
Quem dera todo esse sentimento
Não fosse apenas lamento
De outro versar
Desconhecedor de navalhas,
Pintando algumas palavras
Sabe a dor de se cortar
Ah, se bem soubesses enfim
Que TUDO sinto até o fim
De datilografar.
Refém das próprias palavras
Tão tristes, tão amadas... Tão longe de onde esta.
Cativeiro vivo,
Um animal arisco
Perdido em qualquer lar
Um mundo inteiro o habita
Mas o amor é sempre despedida
De quando o achar
Quem dera todo esse sentimento
Não fosse apenas lamento
De outro versar
Desconhecedor de navalhas,
Pintando algumas palavras
Sabe a dor de se cortar
Ah, se bem soubesses enfim
Que TUDO sinto até o fim
De datilografar.