Panoramas.

Eu olho do alto como um corpo flutuante

Meus olhos no escuro da couraça humana

Minha respiração oscilante na noite

Minha duradoura colheita chegou ao fim

Já tenho minha parte

Na tentativa fraca de fugir

Pergunto-me se ao menos tentei

Se tuas finas camadas de coragem pudessem levar

A dura verdade na face...

E se mostra em mais uma manhã

Eu sou um corpo no ar

Pairando... Flutuando

É quando eu vejo a dor

Que ontem eu não queria ver

Você diz – Vamos! É hora.

Na minha imensa aflição

A noite me diz a verdade.

Eu não sou um corpo vazio

Eu fui acordar tarde

Por que eu não pude ser forte e te segurei pelo braço

Eu não fui forte em te deixar ir

Ou foi apenas medo de me machucar

Ou foi a vontade de deixar livre...

...Aquilo que mais me importa.

Eu nunca saberei quem era o corpo flutuante.

Jemerson souza
Enviado por Jemerson souza em 28/11/2011
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