poeminha...

Poema

quando é forte real,

queima as vistas

do reles mortal

que o arrostar...

Coloque-o

contra a parede

que ele desvenda

tudo o que tens

nas entrelinhas...

Não dê moral

ao poema;

faça-o perceber

que quem sabe

dele são os olhos

que o desveste.

Depois, perpetre

um charminho,

que ninguém é tolo

de cerrar um livro

brigado com um poema!

IVAN CORRÊA
Enviado por IVAN CORRÊA em 28/11/2011
Reeditado em 28/11/2011
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