Sonho
E a chuva se desprende do meu corpo sem cessar
Foi único o momento
Sentia a sua umidade
Por todo o meu corpo celestial
Supremo
Em uma erosão de sentimentos infinitos
Enfim, foi belo,efémero e transitório
Torpe
Do parque outoneiro, tanto que eu podia ver-me
Nma sala
Um elevador
Mulheres tristes contam o próprio
Sonho a angústia
O amor, a vida, a morte.
A uma ma sorte
São três feridas carregadas
De ambíguos sentimentos
Finalizam em dor, nascendo cogumelos
Verdes e amarelos
Nos faz atingir o apogeu de nossas experienciam
Sem querer, alimenta
Desnuda estava em Óbelo, no céu
Claro e azul
Despenhadeiros de norte a sul
Pirâmides e cidades arquitetadas para uma capital
Que não é nem Atenas nem Cairo
E você a cair sobre o meu rosto
E, eu vendo a musa amada absoluta
A chegar com seu rompante arrogante
Como uma ninfa, eu a me banhar
Onde sentada eu via-a do crepúsculo As estrelas que não eram
Nem escuridão nem luz
A chuva cai acariciando e fertilizando a terra
O meu rosto
Sinto que esta chuva era o pranto
As confusões de sentimentos a todo diminuto
Pego o lenço, abaixo
De um desejo morto, incerto
Num distante passado
Que enfim, permanece a me matar diminuta
Este, passeando pelas ruas
Contemplando a tua beleza
Crua é o que me faria feliz
Desde este planalto e relevo
Via e sentia o fim de uma Aurora
Alba a mim penetrar
Gelatinosa expelia uma gosma
Capaz de me untar purificar
Como aquela água
Era o essencial de tua alma
Bela, pura em mim
Por mim a sublimar
Foi então que comecei
A no teu mar gostoso navegar
Aqui percebi que se poderia navegar
A penas por uma mão
Para não se contradizer
Com este sentimento profundo
Mais que perfeito
Que senti e sinto sentirei
Mas não perseguirei
Por você
O raiando dia me desperta lentamente
E não tenho tempo de perceber
A alba
Os olhos molhados
Pela noite de tanto chorar
Cada lagrima era a presença da desordem
Na minha alma que vagante
Se caiu nos prantos
E não podia explicar
Que devo fazer com esta informação?
Tenho um ser que me apoiar
Que tenta fazer minha vida mais fácil
E eu a buscar o difícil
O desconhecido criado por mim
Em mim
Por que nunca batemos o martelo
Da satisfação?
Quando o que queremos é um pouco de paz
Desperta continuo sonhado
Com toda esta existência a me movimentar
A tristeza que nos permanece em movimento
Nos permite seguir e perseguir a busca
Sem si quer realizar.
O meus olhos vimpeam por si só
Volto a passar as minhas áridas mãos
E sinto o seu úmidar tão perto, enfim