Cálice

No vento viera o pensamento
Colorido de felicidade
E confortabilidade
Sem perplexidade nem tormento.

Fixara-se a esperança no amor distante
Que nem sempre pudera ver
E tocar, de corpo e alma viver,
Abraçar e beijar aquele doce semblante.

Vivera de vãos momentos planejados
Entre um e outos afazeres
Deleitando-se de prazeres
No tempo perdido então indesejado.

Caminhara-se ao infinito dos sonhos
Vivendo de ilusões
Avivando emoções
Em versos maltrapilhos e risonhos.


Enfim, o amor mantivera-se a eternidade

Do vento,
Cálice bento

Para a efêmera felicidade.
 
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 27/11/2011
Reeditado em 29/11/2011
Código do texto: T3359142
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