ALMEIDIANA

(a la haicai bissexto)

Minha infância:

Quantos sonhos,

Quanta carência!

(NAZAREZINHO-PB, em 26/06/2011)

*Guilherme de Andrade de Almeida (Campinas, 24 de julho de 1890 –

São Paulo, 11 de julho de 1969) foi um advogado, jornalista, crítico de cinema, poeta, ensaísta e tradutor brasileiro.

Filho de Estevam de Araujo Almeida, professor de direito e jurisconsulto, e de Angelina de Andrade. Foi casado com Belkiss Barroso de Almeida (Baby), de cuja união nasceu o filho, Guy Sérgio Haroldo Estêvão Zózimo Barroso de Almeida, que se casou com Marina de Queiroz Aranha, c.g. Foi seu irmão, Tácito de Almeida (1899 - 1940), importante participante da Semana de Arte Moderna de 22.

Em 1956, ao visitar a cidade de Rio Claro, no interior do estado de São Paulo, confidenciou a um amigo íntimo que nascera naquela cidade.

História:

Um dos poemas de Guilherme de Almeida, "A Carta Que Eu Sei de Cor", presente em seu livro "Era uma vez", foi declamado na Faculdade de Letras de Coimbra, em 1930, na importante conferência "Poesia Moderníssima do Brasil" - esta conferência foi estampada na revista 'Biblos' (Faculdade de Letras de Coimbra), Vol. VI, n. 9-10, Coimbra, Setembro e Outubro de 1930, pp. 538 - 558; e no 'Jornal do Commercio', Rio de Janeiro, domingo, 11 de janeiro de 1931, página 3). Foi um dos fundadores da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, onde lecionou Ciência Política.

Guilherme de Almeida pertenceu só episodicamente do movimento de 1922. Não bastasse sua produção poética [3], suas atitudes comprovam essa afirmação: foi o primeiro "modernista" a entrar para a Academia Brasileira de Letras (1930). Em 1958, foi coroado o quarto "Príncipe dos Poetas Brasileiros" (depois de Bilac, Alberto de Oliveira e Olegário Mariano).

Entre outras realizações, foi o responsável pela divulgação do poemeto japonês HAICAI no Brasil.

Vida pública:

Combatente na Revolução Constitucionalista de 1932, foi homenageado com a Medalha da Constituição, instituída pela Assembléia Legislativa de São Paulo. Sua obra maior de amor a São Paulo foi seu poema Nossa Bandeira. Ainda, o poema Moeda Paulista e a pungente Oração ante a última trincheira. É proclamado "O poeta da Revolução de 32". Escreveu a letra do "Hino Constitucionalista de 1932/MMDC", O Passo do Soldado, de autoria de Marcelo Tupinambá, com interpretação de Francisco Alves.

É de sua autoria a belíssima letra da Canção do Expedicionário com música de Spartaco Rossi, referente à participação dos pracinhas brasileiros na Segunda Guerra Mundial.

Autor da letra do Hino da Televisão Brasileira, executado quando da primeira transmissão da Rede Tupi de Televisão, realizada por mérito de seu concunhado, o jornalista Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo.

Foi presidente da Comissão Comemorativa do Quarto Centenário da cidade de São Paulo.

Encontra-se sepultado no Mausoléu do Soldado Constitucionalista de 1932, no parque do Ibirapuera, na cidade de São Paulo, ao lado de Ibrahim de Almeida Nobre, o "Tribuno de 32", dos despojos dos jovens conhecidos pela sigla M.M.D.C. (Mário Martins de Almeida, Euclides Bueno Miragaia, Dráusio Marcondes de Sousa e Antônio Américo Camargo de Andrade), e do caboclo Paulo Virgínio.

(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre)

Francisco Ohannah Oleanna Osannah Galdino
Enviado por Francisco Ohannah Oleanna Osannah Galdino em 26/11/2011
Reeditado em 22/04/2022
Código do texto: T3357969
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.