(De)serto de [Raposa de] (Tinta)
à Mademoiselle Laura, por cativar raposas de tinta
Ellos grãos do deserto da humanidade
Se juntam pelo éter do nada
E em sinfonia ritmada
Passeiam no passeio das orelhas
das raposas de minha viajosidade
Cativam nas entrelinhas
Gueixas Mademoiselles Moças
Loucas Guitarristas e Louras
(Sem Laureamento)
Rainhas mouras
E pedestres
(Aqueles que andam
Nos espaços das folhas
e destampam as rolhas
do teto dos céus)
Em um deserto de tinta (cinzas)
{Raposas e areia são a mesma matéria}
Que se disciplina diferente
[Eu morro nessa miséria silente]
{As orelhas são coisa etérea}
[Que se materializa na mente]
(Tempestarde do.ente)