(De)serto de [Raposa de] (Tinta)

à Mademoiselle Laura, por cativar raposas de tinta

Ellos grãos do deserto da humanidade

Se juntam pelo éter do nada

E em sinfonia ritmada

Passeiam no passeio das orelhas

das raposas de minha viajosidade

Cativam nas entrelinhas

Gueixas Mademoiselles Moças

Loucas Guitarristas e Louras

(Sem Laureamento)

Rainhas mouras

E pedestres

(Aqueles que andam

Nos espaços das folhas

e destampam as rolhas

do teto dos céus)

Em um deserto de tinta (cinzas)

{Raposas e areia são a mesma matéria}

Que se disciplina diferente

[Eu morro nessa miséria silente]

{As orelhas são coisa etérea}

[Que se materializa na mente]

(Tempestarde do.ente)

Dija Darkdija
Enviado por Dija Darkdija em 26/11/2011
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