Despedida
mais um amor
de papel, de vidro,
que se rasga e quebra
colérico, veio o vento
redundante, dele se encarrega
nas lembranças, leva
ativo, sem riso, o verbo
em seu rastro, restos
mastiga, cospe, enterra
na dor, na lápide,
alma que sangra, em pedaços
segue o ritual
silêncio, vazio
das lágrimas em cacos
vem a poesia, e não rezas...