Despedida

mais um amor

de papel, de vidro,

que se rasga e quebra

colérico, veio o vento

redundante, dele se encarrega

nas lembranças, leva

ativo, sem riso, o verbo

em seu rastro, restos

mastiga, cospe, enterra

na dor, na lápide,

alma que sangra, em pedaços

segue o ritual

silêncio, vazio

das lágrimas em cacos

vem a poesia, e não rezas...

Almma
Enviado por Almma em 25/11/2011
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