Quando a poesia quase morreu...

Quando a poesia quase morreu,

a vida se fez menos nobre

diante dos versos que retalharam-me

tão docemente os traços da consciência.

Das linhas dissipadas nasceram lágrimas,

das angústias do coração inepto

dispararam campos de tensões

vagarosamente meteorizados

por pequenos fragmentos de metamorfismos,

em um episódio plutônico

de apreciação do abismo

onde perdi meu outro abismo subterrâneo.

Era uma vez...

... uma poesia que quase morreu.

Leitora BNFS
Enviado por Leitora BNFS em 24/11/2011
Reeditado em 25/11/2011
Código do texto: T3354874
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