Quando a poesia quase morreu...
Quando a poesia quase morreu,
a vida se fez menos nobre
diante dos versos que retalharam-me
tão docemente os traços da consciência.
Das linhas dissipadas nasceram lágrimas,
das angústias do coração inepto
dispararam campos de tensões
vagarosamente meteorizados
por pequenos fragmentos de metamorfismos,
em um episódio plutônico
de apreciação do abismo
onde perdi meu outro abismo subterrâneo.
Era uma vez...
... uma poesia que quase morreu.