Sementes
Grãos espalhados pelo chão... Eram sementes... Mentes de um dia de outono.
Rasgaram a própria carne... Abriram-se em dia claro.
Parte para cima, parte para baixo... Assim, num holograma que se adequa, raizes e galhos lançam-se aos seus céus.
Verdadeira guerra... Lanças de antibióticos e hormônios... Sufocantes abraços...
As sementes não são tão inocentes...
E o espetáculo é o que vale... Diz o comum enlace...
Plantei-as... Elas mal sabem quem as fez deitarem-se ao solo.
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