BAINHA DA MINHA ALMA
BAINHA DA MINHA ALMA
Nasci com alma e corpo lisinho
Nem parecia um anjo no ninho
Destino ou carma é desculpa
Anjo então qual minha culpa?
Do primo velho veio a violência
Oração para manter a aparência
No radio a consagração da Aparecida
Minha alma estava ali comprometida
Tantas dobras na bofetada
Ia dormir só na alvorada
O espancamento uma bainha
Na alma sobrou só uma asinha
Sou anjo caído em um brejo
Ser bom é o que eu almejo
Minhas asas eu refiz de cetim
Quero esquecer tudo até o fim
André Zanarella 21-08-2011