Paralelas
Paralelas...
De onde vêm as paralelas...
De onde vêm as paralelas
Que eqüidistantes
Partiram de um ponto
Que não sei. O que sei
E que ruma ao infinito
Com uma trajetória meteórica,
Incandescentes, reluzentes
Parecendo dois brilhantes....
De onde...
De onde saiu
Estas paralelas?...
Com linhas delgadas,
Com traços lânguidos,
Retilíneos e curvos,
Relevos acentuados,
Planos e angulados.
Paralelas sempre...
Hoje sei de onde partiu,
Mas sequer me atrevo
A dizer para aonde vai.
Só sei que ruma ao infinito
Que busca algo afim ou sem fim,
Entre o belo e o bonito...
Porém bem lá, lá no fundo,
Lá no infinito, no fim do infinito
Embora pareça Só uma
Mas bem lá no infinito
Quando tudo parece belo
Quando tudo parece bonito...
Ainda assim serão,
Paralelas, serão duas...
Uma tão bela
Chamada Marcela,
Outra tigresa...
Chamada Vanessa!
é uma beleza com certeza...
Paralelas...
De infinita pureza...
Irmãs gêmeas com certeza!
Francisco Rangel
Rio de janeiro, 2002
Paralelas...
De onde vêm as paralelas...
De onde vêm as paralelas
Que eqüidistantes
Partiram de um ponto
Que não sei. O que sei
E que ruma ao infinito
Com uma trajetória meteórica,
Incandescentes, reluzentes
Parecendo dois brilhantes....
De onde...
De onde saiu
Estas paralelas?...
Com linhas delgadas,
Com traços lânguidos,
Retilíneos e curvos,
Relevos acentuados,
Planos e angulados.
Paralelas sempre...
Hoje sei de onde partiu,
Mas sequer me atrevo
A dizer para aonde vai.
Só sei que ruma ao infinito
Que busca algo afim ou sem fim,
Entre o belo e o bonito...
Porém bem lá, lá no fundo,
Lá no infinito, no fim do infinito
Embora pareça Só uma
Mas bem lá no infinito
Quando tudo parece belo
Quando tudo parece bonito...
Ainda assim serão,
Paralelas, serão duas...
Uma tão bela
Chamada Marcela,
Outra tigresa...
Chamada Vanessa!
é uma beleza com certeza...
Paralelas...
De infinita pureza...
Irmãs gêmeas com certeza!
Francisco Rangel
Rio de janeiro, 2002