Tenda de Estrelas níveas, refulgentes,
     Que abris a doce luz de alampadários,
     As harmonias dos Estradivarius
     Erram da Lua nos clarões dormentes...
      
     Pelos raios fluídicos, diluentes
     Dos Astros, pelos trêmulos velários,
     Cantam Sonhos de místicos templários,
     De ermitões e de ascetas reverentes...
      
     Cânticos vagos, infinitos, aéreos
     Fluir parecem dos Azuis etéreos,
     Dentre os nevoeiros do luar fluindo...
       
     E vai, de Estrela a Estrela, a luz da Lua,
     Na láctea claridade que flutua,
     A surdina das lágrimas subindo...

                                            (do livro “Broquéis”)
 
 
Créditos:
www.biblio.com.br/
www.bibvirt.futuro.usp.br     



João da Cruz e Sousa (Brasil)
Enviado por Helena Carolina de Souza em 24/11/2011
Código do texto: T3353102