PERDI A POESIA

Que coisa estranha no meu dia-a-dia:

Por algum tempo perdi a poesia

Que divagava no fundo da minha alma

Escondida quase preparada para golfar.

A expressão de uma sólida ternura

Que não duraria para sempre

Em uma verdadeira solidão sem fim.

Por algum modo desconhecido:

Quase perdi as rimas e a força do verbo

Amigas e amigo insepáravel do meu viver.

Há dias que a poesia fugiu de mim!

Deixou-me vazio a sua espera na solidão

Tentando encontrar alguma inspiração

Para justificar a sua longa falta

Diante do meu ego,diante da minha pauta

Foi uma enorme agonia procurar e não te encontrar!

Era como matar os belos momentos da minha vida.

JOSÉ ANTONIO SILVA DA CRUZ

Salvador-Bahia,23 nov 2011.

JOSÉ ANTONIO SILVA DA CRUZ
Enviado por JOSÉ ANTONIO SILVA DA CRUZ em 23/11/2011
Código do texto: T3352782
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