SILÊNCIO!
Silêncio no ar,
silêncio na terra,
silencio meu silêncio,
que preconiza
a dor da saudade que no peito
alucina, grita, berra
agoniza;
Silêncio!
Não se pode falar
sobre o que não se vê,
mil fantasmas giram por aí,
disparam facas afiadas
pra atingir a mim e você;
Silêncio!
Passo a passo ando sem ruído
voltando pela velha estrada estreita
vida estranha...
esse perde e ganha;
Não se deixe enganar, me querem destruído,
são demônios que ficam na espreita
pra degolar, pra confundir,
pra resumir;
Silêncio no ar
eles podem escutar,
parasitas que não conhecem o amor,
disseminam o ódio na tela da vida,
na tela do computador;
Silêncio então
silencio meu silêncio...
02/01/07
Antonio Andrade Jorge