Eu quero um céu que não adultere a minha inocência

que não registre, que não acumule minhas máculas

que me torne impune das minhas devasidão

e entenda minha diversidade

 

eu quero um céu sem dor

um céu que eu grite e que haja um ouvidor

quero um céu diferente deste meu céu quebrado

em diminutas partes, em infinitas particulas

que encontro por toda a parte.

 

Eu quero céu que me refine

que me atente os sentidos

que seja camadara, mais nada

um céu sem nuvens, sem paraíso

sem estastíticas, sem calamidades...

um céu...apenas céu, e não acho!

 

Céus!  

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 23/11/2011
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