PECADO MORTAL
Pedi para ser salva de mim mesma
E cometi o pecado mortal:
Eu gritei
Gritei o mais alto que pude
Sacrifiquei os pulmões
Esfolei as cordas vocais
Sim, eu gritei com vontade
Acordei todos os outros gritos adormecidos há séculos em mim
Violentei o silêncio
Agora o mundo todo sabe que eu existo
Não há possibilidade de perdão
Eu toquei no proibido
Ignorei as regras e os limites
Tornei-me mais impura que a prostituta
Perdi o medo do inferno
E como castigo a existência dói em mim
Apavorada não sei como voltar
Porque o que havia já não existe mais
Restou apenas a solidão da amplidão
Eu vi Deus e pedi Sua ajuda
Ele continuou sendo a vida que há em mim
Desde então, a companhia constante da “loucura” deita-se comigo
E do meu ventre nasce a liberdade todos os dias
Estou livre de mim mesma para simplesmente SER
Pedi para ser salva de mim mesma
E cometi o pecado mortal:
Eu gritei
Gritei o mais alto que pude
Sacrifiquei os pulmões
Esfolei as cordas vocais
Sim, eu gritei com vontade
Acordei todos os outros gritos adormecidos há séculos em mim
Violentei o silêncio
Agora o mundo todo sabe que eu existo
Não há possibilidade de perdão
Eu toquei no proibido
Ignorei as regras e os limites
Tornei-me mais impura que a prostituta
Perdi o medo do inferno
E como castigo a existência dói em mim
Apavorada não sei como voltar
Porque o que havia já não existe mais
Restou apenas a solidão da amplidão
Eu vi Deus e pedi Sua ajuda
Ele continuou sendo a vida que há em mim
Desde então, a companhia constante da “loucura” deita-se comigo
E do meu ventre nasce a liberdade todos os dias
Estou livre de mim mesma para simplesmente SER