ÓPIO
Meu mal é a poesia
Ela é o sentimento próprio
Da minha quintessência
O meu ópio.
"PROS COCOS"
A poesia é que pagou pra ver
E se deu mal
Deu o braço a torcer
Viu que "não se põe remendo velho em pano novo"
A poesia, essa mulher do povo
Senhora mundana
Quis ser a tal
Perante uma sergipana
Criada a cuscuz com leite
E peixe no azeite
Então a poesia aos poucos
Nos becos se mulambando sem saída
Deu-se por vencida
Dizendo: "Esta mulher é 'pros cocos'!"
Meu mal é a poesia
Ela é o sentimento próprio
Da minha quintessência
O meu ópio.
"PROS COCOS"
A poesia é que pagou pra ver
E se deu mal
Deu o braço a torcer
Viu que "não se põe remendo velho em pano novo"
A poesia, essa mulher do povo
Senhora mundana
Quis ser a tal
Perante uma sergipana
Criada a cuscuz com leite
E peixe no azeite
Então a poesia aos poucos
Nos becos se mulambando sem saída
Deu-se por vencida
Dizendo: "Esta mulher é 'pros cocos'!"