Duas vidas sem vida próprias
Vivo duas vidas, duas vidas sem vidas próprias. Duas vidas rotineiras... Tenho duas vidas
Uma onde existe um trabalhador, pai de família, carinhoso... Outra onde quem diz mais alto é o domador, garanhão pegador.
Não consigo uni-las, nunca as duas estão presentes. São partes de mim... Mais uma sempre esta ausente
Tenho duas vidas. Uma impedido a outra de uma forma sobrenatural
Uma atrapalhando a outra
Nunca vi nada igual
Quando uma aparece a outra se esconde de vez
E a culpa sempre cai naquele que não o fez...
Duas vidas sem vidas próprias. É nesse ritmo que sigo
Duas vidas sem vidas próprias
É como um labirinto com vários caminhos
Posso dizer que é meu lado mal e meu lado bom
Onde o inocente sempre se da mal
Mais sem ele o outro não existiria.
Não tenho controle nem o domínio
Ambas decidem quando vão aparecer
São duas vidas próprias. Sempre em contradição
São duas vidas próprias
Lutando para saber
Qual delas vai vencer.
A pedido de um amigo, dedico essa poesia para ele! abraços!!!