A carta
Semblante enigmático...
De preocupação?
Uma carta aberta repousa sobre a mesa.
Precisava decidir algo importante?
Pensamentos distantes...
Estática, ante uma xícara de chá
e de uma carta...
Automaticamente, pega o açúcar
E coloca-o na xícara.
Pega a colher
E mexe o líquido amarelado.
Tudo nela é mecânico.
Nota-se sua alienação.
Sua perna balança continuamente...
Que faz ali?
Espera alguém?
Foge de alguém?
De súbito, ela pega a carta,
Dobra-a e guarda-a na bolsa.
Levanta a cabeça,
Olha um ponto à sua frente com determinação,
Sorri...
Chama o garçom,
Paga o chá, que não tomou,
E sai do bar com altivez
Como alguém que tenha tomado uma decisão
E que não voltará atrás.
Imagem: Google
Respeite os direitos autorais.
Semblante enigmático...
De preocupação?
Uma carta aberta repousa sobre a mesa.
Precisava decidir algo importante?
Pensamentos distantes...
Estática, ante uma xícara de chá
e de uma carta...
Automaticamente, pega o açúcar
E coloca-o na xícara.
Pega a colher
E mexe o líquido amarelado.
Tudo nela é mecânico.
Nota-se sua alienação.
Sua perna balança continuamente...
Que faz ali?
Espera alguém?
Foge de alguém?
De súbito, ela pega a carta,
Dobra-a e guarda-a na bolsa.
Levanta a cabeça,
Olha um ponto à sua frente com determinação,
Sorri...
Chama o garçom,
Paga o chá, que não tomou,
E sai do bar com altivez
Como alguém que tenha tomado uma decisão
E que não voltará atrás.
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