Insanidade
Não é a luz substância dos olhos;
A vida dádiva do pai
E o amor,
O amor essência do universo?...
O que estamos procurando?...
O que queremos mais?...
Por que nos vendemos?...
A moda;
Ao vício das drogas.
Por que nos escravizamos?...
A ter coisas;
Ao prazer e ao poder.
Se o homem diz não ser a razão de tanto ódio;
Se o homem diz ser civilizado e letrado, meu Deus!...
Por que não assenta a mesa?
Não resolve a fome;
Não proclama a paz;
Não acaba com essas misérias.
Se a todos um mundo melhor satisfaz.
Se não somos a solução, que não sejamos o entrave.
Posto que ousamos falar em prol da Democracia,
Ousamos falar de liberdade, de igualdade e fraternidade...
Ousamos falar de justiça...
Por que?...
Nos tornamos reféns do egoísmo;
Matamos por nada;
Ofendemos e como se não bastasse oferecer tanta lágrima,
Permitimo-nos ferir profundamente a dor.
Podemos ser discípulos do pecado,
Amantes do que é errado,
Ambiciosos pelo poder,
Mas não podemos esquecer,
Que a morte só é permitida,
Quando chegada a sua hora.
Devemos nos ater ao amor,
Que nos providencia viver.
Cultuar a morte em seus capítulos,
Não é servir, se não a si mesmo.