O FUGITIVO


Das mãos sinceras
Tornar-se fugidio
Esquecendo o agora
Entrando em desalinho.

No campo vira arredio
Sem medo de fazer sofrer,
Buscando lugar esquisito
Na rota incerta tenta sobreviver.

O fugitivo perde o caminho
Na hora em que a vida
Oferece-lhe chance para
O sonho do amanhã.

Anda lentamente em pensamentos
Soltos, olhar vazio
Sem lenitivo permanece
Só, sem amor e carinho.
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 21/11/2011
Reeditado em 19/12/2011
Código do texto: T3347825