ÁRVORE DO CERRADO

Sou como á arvore do cerrado

Nasci por acaso, por acaso sobrevivi

Sem dar por conta dos intrusos

Cresci e criei raízes...

A vida ensinou-me, grandes lições

Não caí com os ventos

Não desanimei com os problemas

Minhas flores, hoje frutos

Seguiram seus caminhos.

Sou como a árvore que dá sombra

Meus braços são como os galhos

As mãos como as folhas...

No peito o coração bate forte

Mais cansado...

Meus pensamentos vagueiam

Lembranças, saudades brincam na mente

Parecem flores caídas pelos caminhos

Horas de solidão, cantos de passarinho

Enquanto a vida passa quase sem graça

Olho os orvalhos no campo

Feito lágrimas nos olhos

Parecem contas de um rosário.

Lulm
Enviado por Lulm em 20/11/2011
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