abstinencia

essa viagem é na velocidade da luz

a mente senti antes da veia

crises dominicais

um momento de liberdade fora do corpo

vejo alguem que não reconheço

tenho que parar de beber minha vida

cada gota ,cada canto

pois minha doença ea epidemia do seculo

me sinto tão sujo como um rio poluido

tenho que parar de aspirar minha vida

estou em rota de colisão

um trem sem freio e direção

abstinencia mãos descontroladas

boca seca destruição nos olhos

minha via cruzes continua

mas não vim pra salvar ninguem

tenho que parar de queimar minha vida

como um cigarro ela caminha pro fim

me vejo entre dogmas e caos

pois as ruas viraram nosso quintal

mas a infancia passou tão rapida

me perdi pelo caminho

aquele que tinha sombra

me perdi dentro da minha cabeça

isso pode ser fraqueza

tolices,tristeza,abstinencia

eminente em meu olhar

que vagueia e vigia

esse momento fora do corpo

idolos caidos ideologia comprada

a cada esquina,a cada avenida

só não vejo a saida

absinto,presinto tenho que fugir

pois meu corpo não vai suportar mais

nem mais uma noite

nem mais um furo

BennyCanuto
Enviado por BennyCanuto em 20/11/2011
Código do texto: T3346331
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