PEREGRINAÇÃO
O mesmo drama.
A mesma brahma.
A mesma bruma.
Aliás, a mesma embromação.
Tudo bem. Vamos lá. Jacó e Isaque, co-irmãos, enfim desdebruçaram-se diante do tanque de areia. Havia muito a fazer.
Depois de uma longa jornada, com fome, cofiando suas barbas sujas, barbas feias e ralas, chegaram ao destino. Tomaram conta da casa almejada. Pintaram o sete. Aboletaram-se na cumeeira. Voavam em felicidades.
De longe, quem os vê, imagina passarinhos.
Outro tanto de gente, a meio caminho, pensa enxergar anjos suspensos.
Algumas pessoas plasmam, choram e oram.
Tem criança que acredita em mágico.
Mulheres ciumeiam.
Tarólogos lêem o futuro.
Um grupo, o mais cético, cobra ingressos do espetáculo. Há muito a fazer. Organizar filas, por exemplo.