ÓDIO!
Guardou tantas mágoas, que nem percebeu,
Perdeu espaço para amores, amigos.
Tornou-se pequena e, abarrotou as
Gavetas, até ficarem emperradas.
Cegou! Não havia noite e nem dia
Ensurdeceu! Até sua voz interior se foi.
Tentou falar e, apenas balbuciou
As palavras eram vazias, frias
Não sobrou nada nem lágrimas
Naquele olhar opacado, corroído
Pelo ódio que destruiu seu eu.
Guardou tantas mágoas, que nem percebeu,
Perdeu espaço para amores, amigos.
Tornou-se pequena e, abarrotou as
Gavetas, até ficarem emperradas.
Cegou! Não havia noite e nem dia
Ensurdeceu! Até sua voz interior se foi.
Tentou falar e, apenas balbuciou
As palavras eram vazias, frias
Não sobrou nada nem lágrimas
Naquele olhar opacado, corroído
Pelo ódio que destruiu seu eu.