Desassossego

escapei da morte maldita castidade

maus foram os dias tempestuosos

trapos de cóleras cobria-me das criticas cacofónicas

alma sedenta planificava desligar-se do corpo

dias em vozes malditas chorei a incredulidade

das minhas magoas

magoas assassinas me dormiram

fui fuzilado na esquina dos meus sonhos

entre sonhos me levanto e persisto caminhando

com muitos furos no cérebro rebento um novo sonho

quem dentre os homem vive sossegado

na cova das dificuldades vulcânicas

Isartene Esunga
Enviado por Isartene Esunga em 19/11/2011
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