"...Dar vida aos mortos
é obra para infinitos deuses.
Ressuscitar um vivo:
um só amor cumpre o milagre."


Tudo e nada

quisera asas para transpor
horizontes encobertos
quisera não morrer
de amor...
o que se vive
parte lentamente
como um navio no mar?
em que baú
encerram-se as palavras?
a doçura dos gestos
se converte em nada?
o que se sente
é como se não fosse?
gosto agridoce
da saudade anunciada...
rosto perdido no cais,
no pôr dos dias...
coração partido
nas noites por amar.
 
Isabel Campos
Enviado por Isabel Campos em 19/11/2011
Reeditado em 20/11/2011
Código do texto: T3344832
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