"...Dar vida aos mortos
é obra para infinitos deuses.
Ressuscitar um vivo:
um só amor cumpre o milagre."
Tudo e nada
quisera asas para transpor
horizontes encobertos
quisera não morrer
de amor...
o que se vive
parte lentamente
como um navio no mar?
em que baú
encerram-se as palavras?
a doçura dos gestos
se converte em nada?
o que se sente
é como se não fosse?
gosto agridoce
da saudade anunciada...
rosto perdido no cais,
no pôr dos dias...
coração partido
nas noites por amar.
é obra para infinitos deuses.
Ressuscitar um vivo:
um só amor cumpre o milagre."
Tudo e nada
quisera asas para transpor
horizontes encobertos
quisera não morrer
de amor...
o que se vive
parte lentamente
como um navio no mar?
em que baú
encerram-se as palavras?
a doçura dos gestos
se converte em nada?
o que se sente
é como se não fosse?
gosto agridoce
da saudade anunciada...
rosto perdido no cais,
no pôr dos dias...
coração partido
nas noites por amar.