Meu presente, meu poeta!
Ah, meu presente poeta...
Que tal um trago de conversa,
Para arrancar risos largos
Do coração cáustico que trago nesse momento?
Ah, meu poeta presente...
Que tal rasgar a brisa da noite
De braços dados sob a lua
Trovando versos enlaçados?
Ah, meu poeta encantado...
Que tal bailar comigo
Estonteando meus sentidos
Adoçando meus pensamentos?
Ah, meu encantado poeta...
Que tal ser eu sua musa
De vestido vermelho, miçangas e moedas
Serpenteado caliente meu amor reprimido?
Ah, poeta...
Que tal apenas poetizar
O mar que trago nos olhos
Pra ele desaguar em imensidão?
Ah, meu poeta...
De olhar transformador
De palavras poderosas...
De falena, faz-me fênix!