Sorriso secreto
Enquanto girava pela nobre mandala,
dedilhava o vento tempestuoso
que sua existência emanava de forma petulante.
Não queria mais o abrigo dos ciclos dissonantes,
apenas serpentear as montanhas de sua mente,
chorar as poesias pelo sertão de seu coração.
Diante da beleza abismal de tal paisagem,
apenas apreciar a voz que sempre ecoa nos seus sentidos,
que abala e perpetua o seu ser.
De fato, colocou-se diante de si,
das venturas e desventuras de seu viver.
E então, sorriu secretamente
para si e para o mundo...