O NEGRO -37
Dias há em que me pergunto,
Porque nasci assim,
Se eu fosse diferente;
Todos gostariam de mim.
Se eu sou o negro,
Por um detalhe de pigmentação,
Por dentro sou igual a ela,
Também tenho um coração
Ainda sou discriminada,
Apesar da evolução,
Sou a cor da escrava,
Que amamentou a revolução.
Sou do homem na senzala,
Que sofreu, muito apanhou,
Que foi tirado da pátria, da amada,
Do filho, quase nada lhe restou.
Sou de um povo orgulhoso,
Que para se libertar lutou,
Sou do quilombo dos palmares,
Que nas letras e nas artes, se aprimorou.
Sou do filho desta terra,
Sou irmão de outra cor,
Sou o negro, que ainda luta
Para mostrar que tem valor!
AMIGOS RECANTISTAS ESPERO QUE GOSTEM E COMENTEM.
ABRÇS
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