CANTO DE AMOR Nº 11 - MARINUS
Lílian Maial
Lílian Maial
Por onde anda aquele que me conduz pelas águas dos mares todos?
Aquele por quem as ondas se aquietam e as algas bailam em reverência.
... Eu, que invejo os peixes e todos os seres marinhos que te compartilham a paz;
Eu, que julgava flutuar nas alturas, nas asas do pensamento, e hoje percebo que nunca saí do chão.
Por onde anda o homem sem limites, cujas fronteiras esmaecem e se fundem à loucura e à agonia, numa pacífica batalha nas entranhas?
Aquele, o eleito da ventura, por quem todos os sinos dobram ante seu nome.
O que tem cheiro de promessa e gosto de destino.
O que tem olho de raio – luz, gozo e morte – e pálpebras de leito.
Aquele que me denuncia os instintos e me atira a razão.
A mim, a quem nada mais resta, senão calçar seus passos e beber suas palavras.
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Aquele por quem as ondas se aquietam e as algas bailam em reverência.
... Eu, que invejo os peixes e todos os seres marinhos que te compartilham a paz;
Eu, que julgava flutuar nas alturas, nas asas do pensamento, e hoje percebo que nunca saí do chão.
Por onde anda o homem sem limites, cujas fronteiras esmaecem e se fundem à loucura e à agonia, numa pacífica batalha nas entranhas?
Aquele, o eleito da ventura, por quem todos os sinos dobram ante seu nome.
O que tem cheiro de promessa e gosto de destino.
O que tem olho de raio – luz, gozo e morte – e pálpebras de leito.
Aquele que me denuncia os instintos e me atira a razão.
A mim, a quem nada mais resta, senão calçar seus passos e beber suas palavras.
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