A estranha

A estranha me olhava fixamente

O medo aquele horror me apavorava.

Os olhos pareciam tão famintos que por

Um momento teve que me esconder por detrás

Do espelho.

Desconfiada fui voltando para frente

E o olho devagar foi abrindo.

E novamente a estranha me olhava

Não sabia por que tão assustada ela estava.

Foi ai que entendi quem me olhava tão assustada

Tão menina.

E que ela mora nesse corpo torturado, tão cansado

E não merece triste sina!

MOARES
Enviado por MOARES em 17/11/2011
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