A estranha
A estranha me olhava fixamente
O medo aquele horror me apavorava.
Os olhos pareciam tão famintos que por
Um momento teve que me esconder por detrás
Do espelho.
Desconfiada fui voltando para frente
E o olho devagar foi abrindo.
E novamente a estranha me olhava
Não sabia por que tão assustada ela estava.
Foi ai que entendi quem me olhava tão assustada
Tão menina.
E que ela mora nesse corpo torturado, tão cansado
E não merece triste sina!