Um breve lento arrepio

Fico esperando a noite

Para que com este abraco mais singular

Não vejo o teu sorriso amarelo

Diante de mim

Diante do trono

Que construíste assim

Fico esperando que os meus olhos te toquem

Que meus lábios sufoquem aquela palavra

Com aquele dom que não podes explicar

Chego até a sentir aquele calar frio

Um breve lento arrepio, frígido

Que não poderei jamais dilucidar

Só sei que nada sei

E que não me pediste para amar

O amor vem quando ele quer

Quando ele não quer deixa-se representar

Me faz fechar as janelas

Triste e alegre a palpitar meu coração

Gelassenheit
Enviado por Gelassenheit em 17/11/2011
Código do texto: T3341407
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.