SEMPRE

Te espero quando o telefone toca

Te espero quando o carteiro passa

Te espero na solidão do quarto

Te espero olhando a rua

Te espero de dia com a luz do sol

Te espero chorando na escuridão da noite

Te espero em meus sonhos dormindo

Te espero sem esperança acordado

Te espero toda hora, todo instante

Te espero sempre, desde e ainda menino.

E hoje, velho e cansado,

Ainda continuo a te esperar,

Nem a morte velha amiga

Haverá de nos separar,

Pois com certeza na eternidade

Hei de te encontrar...

Marcus Catão

Marcus Catão
Enviado por Marcus Catão em 17/11/2011
Reeditado em 17/11/2011
Código do texto: T3340724
Classificação de conteúdo: seguro