SEMPRE
Te espero quando o telefone toca
Te espero quando o carteiro passa
Te espero na solidão do quarto
Te espero olhando a rua
Te espero de dia com a luz do sol
Te espero chorando na escuridão da noite
Te espero em meus sonhos dormindo
Te espero sem esperança acordado
Te espero toda hora, todo instante
Te espero sempre, desde e ainda menino.
E hoje, velho e cansado,
Ainda continuo a te esperar,
Nem a morte velha amiga
Haverá de nos separar,
Pois com certeza na eternidade
Hei de te encontrar...
Marcus Catão