ANSEIO DA ALMA

Abriram-se porta e janelas

a luz foi entrando por elas.

A brisa e o aroma maravilhoso

invadiram aquele vão.

A triste noite gelada

com a manhã, estava acabada.

Fim do pesadelo

que açoitava o coração.

A tarde não demorou

o crepúsculo devagarzinho chegou,

abrindo um templo escuro

onde reina solidão.

O amor atormentado por mentiras, passou

o titã ferido de morte, tombou.

E a alma castigada por lamentos

anseia por nova paixão.

Neto Madeiro

Joaquim de Sousa Madeiro
Enviado por Joaquim de Sousa Madeiro em 16/11/2011
Código do texto: T3339401
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