Complexos de dificuldades

na utopia das minhas percas

os mármores jamais esculpidos

dormiam nos meus recantos clareando o porto da vida

projectadas entre os faróis que a esperança procriava

aranhas mamíferas como predadores do alheio

que perscrutam as presas nas nuvens da discórdia

congelam o vazio das linhas que o amor escusa partilhar

memorias banhadas pela ilusão enfrentam manadas de problemas

complexos de dificuldades foram o meu ego de solidão

pernas de pensamentos percorriam a ultima corrida da criatividade

agora neste oceano de complexidade mergulho no alvorecer da esperança

Isartene Esunga
Enviado por Isartene Esunga em 16/11/2011
Código do texto: T3339377
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