Complexos de dificuldades
na utopia das minhas percas
os mármores jamais esculpidos
dormiam nos meus recantos clareando o porto da vida
projectadas entre os faróis que a esperança procriava
aranhas mamíferas como predadores do alheio
que perscrutam as presas nas nuvens da discórdia
congelam o vazio das linhas que o amor escusa partilhar
memorias banhadas pela ilusão enfrentam manadas de problemas
complexos de dificuldades foram o meu ego de solidão
pernas de pensamentos percorriam a ultima corrida da criatividade
agora neste oceano de complexidade mergulho no alvorecer da esperança