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Chuva da Vida




Bebe a terra a chuva fina
Que embaça as vidraças
Transborda o leito dos rios
Das vertentes e cascatas


Acordam felizes os frutos
Orvalhados no frescor
Da água bendita e santa
Que a mãe terra agiganta


Solo sedento de vida
Espera as águas da chuva
Para acordar com beleza
A verdejante natureza


Silêncio se faz nos ninhos
Recolhe-se a passarada
Sob as árvores frondosas
Animais silenciam a prosa


Saciada na água santa
Vida verde verte do solo
Sob o brilho do rei sol
E o carmim do arrebol


Benditas sejam as águas
Que matam da terra a sede
Fazem  sementes germinar
Para o planeta reflorestar.


(Ana Stoppa)




Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 15/11/2011
Reeditado em 11/07/2012
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