Eu entro no ano novo

Como se fosse pintora

Tentando, sobre a desgraça

Desenhar viva esperança



Muda-se a data, que interessa

Se a verdadeira penhora

Se faz adentro da alma?!



Não faço muitas promessas

Mas rascunho esperanças!



É dentro de mim que tento

Pintar de verde as desgraças!